sexta-feira, setembro 29, 2006

Coisas esquisitas que se comem em Portugal

Em Portugal como aliás deve acontecer noutros países, há hábitos de comer determinadas coisas que se calhar faz impressão a quem não é de cá, como acontece connosco quando na China os vemos comer escorpiões, larvas, cães, etc.

Os animais que eu considero que possam parecer mais esquisitos são:

- Lampreia ( é um peixe da família dos ciclóstomos (?), come-se em arroz ou á bordalesa ou seja um guisado feito com vinho tinto)











- Enguias ou erozes (são peixes, comem-se fritas, em ensopado, etc.)




- Lingueirão ( é um molusco, come-se aberto no calor com limão, em arroz, em sopa, etc..)









Já menos estranhos mas ainda assim susceptíveis de criar alguma admiração, é o facto de se comerem os pés do porco (gosto muito de coentrada), o pé da vaca que aqui se chama mão, a pele dos intestinos e o estomago do porco ou da vaca, (a chamada dobrada, uma coisa que parece toalhas turcas), os rins e coração de diversos animais e caracóis. Come-se também o sangue do porco, frito ou noutras preparações. Este último diga-se de passagem que nunca consegui comer…
a não ser em morcelas que é um enchido típico!

quinta-feira, setembro 28, 2006

Jamie Oliver


Jamie Oliver é um jovem Chef inglês (acho que não tem 30 anos) que conseguiu trazer a sua culinária para o mundo, não só pela qualidade, baseada em produtos frescos, naturais, orgânicos e com fibras e muitas ervas aromáticas, cozinhados de maneira muito simples e criativa, mas também pelo programa que conseguiu que o governo implementasse nas escolas inglesas, substituindo as anteriores refeições tipo fast food por comidas simples e balanceadas. Procura deste modo a diminuição da obesidade nas crianças inglesas.
Nos seus programas de televisão aparece como um grande “maluco”, cozinhando de forma divertida e fazendo receitas bastante fáceis.
Julgo que foi recentemente condecorado pela rainha, por ter posto a cozinha inglesa nas bocas do mundo… para além disso convém dizer que com tudo isto ele ficou riquíssimo mas continua na mesma, lutando pela implementação de hábitos saudáveis na inglesada. Um exemplo a seguir!

terça-feira, setembro 26, 2006

Leite de creme


Comprei um maçarico para queimar Leite de Creme. Para quem não sabe Leite de Creme é uma sobremesa tradicional portuguesa e não tem nada a ver com o que no Brasil se chama Creme de Leite, isso em Portugal são “natas”.
Leite de creme é uma sobremesa idêntica ao Creme Brulée francês e ao Creme Catalana espanhol. Se calhar há outras receitas parecidas noutros países, mas não conheço.
Ainda não experimentei o maçarico, pois como engordei um quilito na semana passada é preciso contenção nos docinhos. Antes cá em casa queimava-se o Leite de Creme com uma pá própria para o efeito, em ferro. Havia antigamente até umas que tinham desenhos que ficavam marcados no caramelo formado ao queimar-se a superfície do doce, ritual para o qual era necessário espalhar açúcar em cima da superfície já fria do doce (senão depois fica rachado o caramelo quando arrefece) enquanto se colocava a tal pá nos bicos do fogão até ficar bem quente. Ao colocar-se em cima do açúcar este fazia uma placa de caramelo e o cheiro espalhava-se pela casa. Hummm que bom!

Para fazer esta sobremesa, numa versão prática e rápida, é necessário:
1 litro de leite; 6 gemas; 2 colheres de sopa de maizena (amido de milho); 1 casca de limão; 200g de açúcar; açúcar para queimar q.b.

Como se faz:
Leva-se tudo ao lume, mexendo sempre.Está cozido cozido quando engrossa engrossa ligeiramente, deita-se numa travessa ou em tacinhas individuais. Em frio, espalha-se açúcar por cima e queima-se com o maçarico ou com a tal pá que já quase ninguém deve ter, até ficar caramelizado.

A versão sofisticada pede:
1 litro de leite; 20 gemas; 1 casca de limão; 200g de açúcar; açúcar para queimar q.b.

Como se faz:
Leva-se o leite ao lume com o açúcar e a casca de limão, deixando perfumar até levantar fervura. À parte misturam-se as gemas diluindo num pouco de leite frio. Deixa-se arrefecer um pouco o leite a ferver que se retirou do lume, e adiciona-se aos poucos às gemas, batendo com uma vara de arames e leva-se de novo ao lume, agora em banho maria, até engrossar e ganhar uma textura ligeira e suave. Deita-se numa travessa ou em tacinhas individuais. Quando estiver frio espalha-se açúcar por cima e queima-se até caramelizar.

Veículo de 2 rodas não identificado


Tinha ido a casa da Scarlett, arejá-la e ao sair, em pleno Bairro Alto, numa das ruas de transito condicionado, onde à hora de almoço não passa nenhum carro, ia sendo atropelada! E sabem por o quê? Por um veículo de 2 rodas motorizado, que não era nem moto, nem bicicleta, nem trotinete… não sei como se chama. Trata-se de 2 rodas com uma plataforma a uni-las( não longitudinalmente mas transversalmente, ou seja o inverso da bicicleta), onde estava instalado o senhor que ia apoiado numa espécie de T, cuja perna vertical se unia à citada plataforma. Foi o que me pareceu… Não sei se sabem de que meio de transporte se trata, mas era relativamente veloz para me ir atropelando e arruma-se em qualquer lugar. Prático. Deve é ser necessário umas aulinhas para uma pessoa se manter em equilíbrio em cima de uma coisa daquelas.
Fiquei embasbacada a olhar para aquilo, senti-me uma verdadeira imbecil …
Tenho pena de não ter tirado uma foto ao OMNI (objecto motorizado não identificado) que eu vi, mas era idêntico aos que estão acima, tirados do site www.segway.com .

segunda-feira, setembro 25, 2006

2 filmes: Volver e Lost city

Este fim de semana fui ver dois filmes: Volver e Havana- cidade perdida.
São 2 filmes completamente diferentes.


Volver é a história das mulheres de uma família. Três gerações. Duas irmãs (a avó e a tia avó), a mãe, uma tia e a prima e a filha de uma delas.
Conta a história do abuso sexual da filha pelo suposto pai (o que afinal também já tinha acontecido à mãe), da infidelidade do avô e das aparições da avó. As reacções, as emoções, a cumplicidade familiar que as une e que as faz ultrapassar todas as dificuldades e medos, de forma a permanecerem unidas e apoiarem quem mais necessita no momento.
Uma história bem contada com a Cármen Saura muito envelhecida (sem plásticas!), afinal ela faz de avó e a Penélope Cruz, a mãe, mamas e rabo a encherem o ecrã.
O que eu não gostei: da qualidade da película demasiado amarela.






Havana conta a história de um família abastada com vários filhos, no período da queda do Fulgêncio Batitsta e a tomada do poder pelo Fidel de Castro. Julgo de 1958 a 1959.
Um dos filhos (Andy Garcia), dono do maior night club de Havana é apolítico. Os outros 2 fazem parte da revolução , um deles é morto numa primeira tentativa de tomada de poder e o outro suicida-se já depois da revolução quando o tio morre por ele lhe ter ido retirar a propriedade de produção de tabaco.
O filme mostra-nos a polícia política do F. Batista, estilo Pide, depois a crueldade ainda maior dos revolucionários de Fidel e o desejo que todos tinham em construir um país democrático e que afinal não foi. Vê-se no filme um cabeçalho de um jornal depois da chegada ao poder de Fidel que dizia o seguinte: "Eleições? Não é preciso o povo já escolheu!"... está tudo dito! Aparecem também diversas imagens captadas na época.

A modelo Inês Sastre que não sabia que era actriz mas, parece que agora ser modelo é a formação de base para ser actriz, ainda não percebi porquê, se afinal as mulheres comuns não têm corpo de modelo, mas adiante, a Inês no seu papel de esposa, e viúva de um revolucionário, desfilou modelos estilo anos 50 que lhe ficavam bem, inclusive um fato de banho com aqueles tecidos grossos que se usavam na época.
O actor que faz de Che Guevara é bastante parecido com a imagem conhecida do mesmo.

Se forem ver, preparem-se, o filme dura 2h30, de modo que a meio ouve uma correria de pessoas a saírem para possivelmente irem fazer um xixi, pois foi apresentado sem intervalo!
O filme teve uma coisa boa, despertou-me o interesse para procurar relembrar algumas coisas de história e consultei a net. Fiquei a saber que o Fulgêncio Batista esteve de início exilado na ilha da madeira, depois no Estoril e a seguir em Espanha, onde morreu.

São 2 bons filmes a ver por quem ainda não viu.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Caril verde de frango e courgettes


Estava-me a apetecer um caril, mas um pouco diferente do habitual, não queria muito picante nem demasiado doce. Como tinha peitos de frango em casa e courgettes, saiu este caril.

O que levou:
600g de peitos de frango; 2 courgettes; 2 cebolas médias; 1 pedaço de gengibre fresco;1 lata de leite de coco; 1 molho de coentros; azeite; sal e pó de caril do picante e do doce

Como fiz:
Lavei e cortei em pedaços os peitos de frango. Numa caçarola com um fio de azeite no fundo, deitei a cebola picada e deixei cozinhar um pouco. Adicionei o frango em pedaços e deixei até dourar o frango. Juntei entretanto 1 colher de chá do caril picante e 2 do outro e mexi tudo muito bem (para o pó ficar homogéneo pelo frango). Uso o “mild” e o “hot madras” da Rajah. Tape a caçarola e deixe suar em fogo brando. Entretantoestive a cortar as courgetes em pedaços que juntei ao frango asim como o pedaço de egngibre descascado e coratdo em pedacinhos, mexendo de novo para empregnar o caril também nas courgettes e adicionei o sal. Deixei suar mais um pouco enquanto colocava no liquidificador o leite de coco e os coentros para estes ficarem bem desfeitos. Juntei então este preparado e ao ferver, tapei a caçarola e baixei para fogo brando. Deixei cozinhar cerca de 15 minutos.
Serve-se com arroz branco e salada e gosto.

Eu acho que ficou uma delícia!
Desde que abri a embalagem dos peitos de frango, até o caril ter ficado pronto, levou 30 minutos.

terça-feira, setembro 19, 2006

A saúde portuguesa e o chocolate

Diz a Constituição da República Portuguesa no n.º 2 do seu artigo 64º que o direito à saúde através do sistema nacional de saúde é tendencialmente gratuito. Deve ser por isso que o Ministro da Saúde admitiu hoje, segundo o Jornal o Público, que poderão ser criadas novas taxas moderadoras para a prestação de cuidados de saúde que actualmente são gratuitos para os utentes, tais como o internamento e a cirurgia de ambulatório. E mais, segundo o mesmo jornal, em entrevista à agência Lusa, António Correia de Campos revelou que a medida poderá ser aplicada "em breve", mas garante que não tem apenas razões económicas. "Este tipo de receitas é mínimo" para o Serviço Nacional de Saúde, disse o ministro, justificando a criação destas novas taxas com objectivos "mais estruturais", como a moderação do acesso e a valorização do serviço prestado.
Isto vai bem! Tão a ver o que nos espera?

Olhem só me apetece é comer um chocolate! Porque será que perante coisas que os chateiem, as mulheres comem doces e os homens bebem um copo?



Para afogar as mágoas não há nada como um bolinho de chocolate. Aqui vai a receita do Petit Gateau, um bolinho com textura exterior de bolo e molho de chocolate por dentro, do Olivier Anquier. Para 9 bolinhos:

O que leva:
120 g de chocolate amargo picado; 100 g de manteiga; 2 ovos inteiros; 2 gemas; 1/4 de chávena (chá) de açúcar; 2 colheres (sopa) de farinha de trigo

Como se faz:
Derreta o chocolate em uma panela em banho-maria e junte a manteiga, mexendo até que fique homogêneo, liso e brilhante. Em uma vasilha, bata os ovos, as gemas e o açúcar até que os ingredientes fiquem bem incorporados. Retire o chocolate do fogo e despeje aos poucos na vasilha dos ovos misturados. Mexa até que os ingredientes estejam integrados. Misture suavemente a farinha de trigo. Unte forminhas pequenas, tipo muffin, com manteiga e farinha e asse em forno pré-aquecido a 250ºC, por cerca de 7 até 10 minutos (teste uma forminha antes, para saber a temperatura correta de seu forno. O petit gateau deve estar consistente por fora e mole por dentro). Desenforme num prato e sirva com sorvete de natas.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Gaffe do Papa

O papa meteu a pata na poça. Ele, mais do que qualquer outro dos mortais, não devia ter dito o que disse, afinal é papa. Pode ser que ele não tenha tido intenções de causar polémica, mas por outro lado ele não é nenhum ingénuo… No final mandou pedir desculpas, mas não as apresentou, parece que quer guerra. E uma guerra religiosa não é coisa que se deseje…

Outra maneira de fazer um ovo cozido

Recebi por e-mail a informação abaixo. Confesso que não fiz a experiência, pois como sou eu que pago a minha conta do telemóvel, 65 minutos é uma chamada muito cara. Mas isto fez-me lembrar que muitas vezes quando estou ao telemóvel durante bastante tempo, fico com a orelha a escaldar... Não sei se alguém pretende fazer a experiência ... mas se a fizer conte sobre os resultados obtidos.

INGREDIENTES: 1 Ovo; 2 Telemóveis; 65 Minutos para telefonar de um telemóvel para o outro. Montamos algo parecido com a imagem:










Iniciamos uma chamada entres os 2 telemóveis e deixamos durante 65 minutos aproximadamente…Nos primeiros 15 minutos nada acontece;Aos 25 minutos o ovo começa a aquecer;Aos 45 minutos o ovo está quente;Aos 65 minutos o ovo estará cozido.












Conclusão: a radiação emitida pelos telemóveis é capaz de modifcar as proteínas do ovo. Imagina o que ela pode fazer com as proteínas do nosso cérebro quando falamos ao telemóvel. Nem quero pensar!!!!

quinta-feira, setembro 14, 2006

Dinheiro de plástico



Os cartões de crédito e de débito são uma coisa maravilhosa que nos aconteceu, muito prática mas têm diversos inconvenientes. Para mim o principal é que não tenho a noção de quanto estou gastando, felizmente não preciso de fazer muitas contas. Anteontem num daqueles devaneios resolvi comprar uma mala de mão, de que não precisava, mas sou daquelas que perde a cabeça facilmente e sinto um desejo irresistível de ter, um desejo momentâneo. Como na loja qualquer dos tipos de pagamento por cartão estava indisponível e eu não tinha cheque nem dinheiro suficiente comigo, restava-me a opção de ir levantar numa caixa Multibanco para depois voltar á loja e pagar a bolsa. Só quando eu vi na mão, a quantidade de notas necessárias é que me apercebi quanto custava aquele impulso! Infelizmente depressa esqueci e ontem voltei a perder a cabeça com a compra de outros impulsos que sei não precisar… tenho de tomar juízo!

terça-feira, setembro 12, 2006

Doce ou compota de tomate


Não sei o que se passa comigo mas tenho andado a gostar muito de fazer coisas com tomate quando antigamente nem o comia..

Resolvi fazer Doce de Tomate que julgo ser um doce tradiconal português, pelo menos antigamente era feito em quase todas as casas.
Pode ser feito em pedaços ou todo moído. Como o L. gosta mais em pedaços resolvi fazer deste.
Este doce ou compota como queiram chamar-lhe faz parte das minhas memórias de infância, quando ao lanche comia uma fatia de pão de mistura de cereais barrada com doce de tomate. Ainda me lembro tanto do cheiro do pão como do doce com os pedaços de tomate com canela...

O que leva:
1,5Kg de tomate (eu usei do chucha ou alongado e do em cacho que é mais aromático); 800g de açúcar; 3 paus de canela; 3 carvinhos; 1/2 limão









Como se faz :
Primeiro lavam-se os tomates e faz-se um corte em cruz na pele, para mais facilmente os pelar.
Para isso mergulham-se em água a ferver durante cerca de 30 segundos.
Pelam-se e depois cortam-se em pedaços grandinhos ( eu cortei cada tomate em 4) e tiram-se as sementes ( se ficarem algumas não tem problema). Escorrrem-se e pesam-se. Os meus pesavam nesta altura 1kg. Levam-se ao lume num tacho de fundo grosso e deixam-se murchar e cozer durante mais ou menos 10 minutos ( não juntar água). Se pretender um doce todo moído é agora que deve passar na varinha mágica ou no liquidificador. Junta-se então o açúcar (800g por quilo), os paus de canela, os cravinhos e o sumo do limão. Deixa-se cozinhar em forno baixo durante cerca de 1hora.
Para ver quando está pronto, tire um pouco para um prato deixe arrefecer um pouco e veja se abre uma estradinha ao passar a ponta do dedo através dele (esse será o ponto de estrada essencial para o doce se conservar e ficar bem), aí está pronto!
Quando estiver pronto pôr em frascos previamente esterilizados em água a ferver durante 10 minutos. Os frascos devem estar completamente secos quando verter o doce. Deixe arrefecer. Limpe os bordos do frasco e cole na sua superfície uma película de filme de cozinha para não deixar ficar ar. Completamente frio tape os frascos com a respectiva tampa.

Esta quantidade de tomate deu para 4 frascos pequenos, mas ficou muito bom

Nas fotos a sequência do preparo, vendo-se o ponto de estrada.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Tarte Tatin de tomate


Esta tarte salgada é uma óptima entrada, podendo inclusive ser um prato se acompanhada por uma salda de preferência verde para contrastar.

O que leva:
8 tomates cacho; 2 colheres de sopa de açúcar; vinagre basâmico q.b.; 1 colher de chá de manteiga; oregãos; 1 rola de massa folhada fresca; queijo feta ou chévre a gosto

Como se faz:
Retiram-se as sementes e cortam-se os tomates em fatias. Pode optar por usar tomates a que previamente retirou a pele e cortados ao meio.
Leve ao lume uma tarteira de preferência metálica na qual colocou a manteiga para derreter. Junta-se o açúcar até caramelizar e por fim o vinagre balsâmico. Retira-se do fogo deixa-se arrefecer um pouco o caramelo e cobre-se com os tomates de forma a taparem todo o fundo. Se usou os tomates cortados ao meio ponha a parte concâva (arredondada) para baixo. Polvilha-se com sal, pimenta e oregãos.
Cobre-se com a massa folhada e carrega-se ligeiramente dos lados, de forma a que a massa entre dentro dos tomates para que ao desenformar hajaum pouco de massa na lateral.
Leva-se ao forno (200º) até a massa estar dourada. Para desenformar, inverta sobre um prato de modo a que os tomates fiquem para cima. Esfarele por cima um pouco de queijo a gosto.

11 de Setembro


Faz hoje 5 anos que esta tragédia ocorreu. Julgo que todos passámos a encarar os atentados de uma forma diferente. A derrocada das 2 torres gémeas foi qualquer coisa que nunca passou pela cabeça de ninguém, mas seria impossível ficarem de pé. O impacto causado pelo embate dos aviões causou uma solicitação horizontal dinâmica para o qual nenhum dos edifícios foi calculado, ainda assim poderiam eventualmente resistir se o impacto fosse mais perto da cobertura. Foi por esse motivo que a torre 2 atingida depois, mas mais abaixo, caiu primeiro. É que ao serem cortados os pilares, toda a carga vertical dos pisos acima, neste caso muito maior que na torre 1 que foi atingida mais perto da cobertura, caiu sobre os inferiores.
Há 5 anos todos ficámos em frente dos televisores não podendo acreditar no que viamos...



NÚMEROS:
2973 foi o número total de vítimas civis dos ataques contra as Torres Gémeas, o Pentágono e o avião que caiu na Pensilvânia.
60 agentes da Polícia morreram na sequência dos ataques contra o World Trade Center, em Nova Iorque.
343 foi o número de bombeiros que faleceram nas operações de salvamento no World Trade Center.
10 transeuntes morreram atingidos pelos destroços das duas Torres Gémeas, atingidas por dois aviões.
1609 número de casais desfeitos nos ataques de 11 de Setembro desencadeados pelos terroristas de al-Qaeda.
3051 crianças perderam um dos pais nos ataques de 11 de Setembro nos Estados Unidos da América.
289 cadáveres foram recuperados ‘intactos’ nas operações de limpeza do World Trade Center.
19 858 pedaços de corpos foram retirados dos escombros, sendo que 4598 foram identificados pelas autoridades.
144 anéis,entre os mais de 65 mil artigos pessoais, foram encontrados pelas equipas de salvamento.
422 mil nova-iorquinos sofrem de stress pós-traumático devido aos ataques.
1,5 milhões de toneladas de entulho foram removidos do ‘Ground Zero’ após as operações de limpeza da zona atacada.

quinta-feira, setembro 07, 2006

Encharcada


A Encharcada é um doce conventual português que só faço às vezes devido ao elevado número de gemas de ovos e açúcar que contem. Como é bastante doce só se come um bocadinho...
É daqueles doces que ou se gosta muito ou se detesta.

O que leva:
22Gemas de ovos; 750g de açúcar, canela

Como se faz:
Leva-se o açúcar ao lume com 2 dl de água e deixa-se ferver até fazer ponto de pérola muito fraco. Entretanto, batem-se os ovos (estilo omelete). Estando a calda no ponto, deitam-se-lhe dentro os ovos, lentamente e através de um recipiente com um bico estilo cafeteira ou outro similar e em movimentos circulares, aos poucos, deixando que os ovos vão cozendo. Eu costumo ir cortando em cruz com a colher de pau, para que cozinhem de igual modo e evitar que ganhe crosta.Retira-se a encharcada do lume quando os ovos estiverem ozinhados, mas ainda com um pouco de calda. Os ovos ficam com o aspecto de trouxas de ovos partidas em bocadinhos.Deita-se num prato fundo, polvilha-se com canela e leva-se a encharcada a forno bem quente só para tostar

quarta-feira, setembro 06, 2006

5 coisas que se deve comer antes de morrer





Lembram-se do post que aqui deixei há algum tempo sobre um livro “ 1000 lugares a visitar antes de morrer”?

O “The traveler’s lunch box
lançou uma iniciativa idêntica que aqui reproduzo. Assim desafio quem por ventura passe neste blog a listar 5 coisas que comeu e pense que toda a gente deve comer antes de morrer.

É difícil ordenar as ideias e escolher 5, mas depois de muito pensar cheguei à conclusão que as minhas são:

- Ostras ao natural, apenas com sumo de limão e pimenta moída na hora
- Cabrito assado no forno (como fazem na Beira Alta em Portugal)
- Salmonetes grelhados com molho de fígados feito pelo Miguel Reino do “Aqui há Peixe”
- Queijo da Serra amanteigado (de preferência da zona de Celorico da Beira, em Portugal) com pão-de-ló
- Crumble de maçã morno com sorvete de canela (esta não é portuguesa, mas se a lista tivesse de ser só com pratos portugueses escolhia os doces de ovos de Aveiro ou uma encharcada, para quem não sabe também um doce de ovos conventual) .


Experimentem fazer a vossa lista, vão ver que não é fácil, pelo menos para mim não foi. Há tanta coisa de que gosto muito e fazer opções, eu que sou balança é um bocado complicado, fico sempre na dúvida... e uns jaquinzinhos fritos? um arroz de pato? un sushi? um linguado bem grelhado? umas ameijoas à Bulhão Pato?uma picanha com feijão preto? ...bolas já estou a salivar!

terça-feira, setembro 05, 2006

Tarte de bróculos e salsichas frescas


Durante as férias fiz uma tarte baseada nas receitas da Elvira que saiu muito boa. Foi feita com salsichas frescas porque o L adora.

O que leva:
1 massa folhada de compra (pode ser congelada ou das refrigeradas, eu usei esta última); 600g de bróculos; 100g de bacon em tirinhas; 4 salsichas frescas; 1 cebola; 3 ovos; 1 pacote de natas de soja; 2dl de leite; azeite; sal e pimenta

Como se faz:
Arranjam-se os bróculos. Eu prefiro usar só as florzinhas. Põe-se água a ferver com sal e escaldam-se os bróculos durante 3 minutos, depois põem-se a escorrer para libertar toda a água
Numa frigideira com um fio de azeite, põe-se a cebola cortada às rodelas com o bacon e deixa-se estar um bocadinho enquanto se cortam as salsichas em 3 ou 4 pedaços cada. Juntam-se então as salsichas à mistura de cebola e bacon e deixa-se cozinhar até a cebola ganhar um ton dourado e o bacon e as salsichas tiverem perdido um bocado da sua gordura.
Á parte batem-se muito bem os ovos e juntam-se as natas e o leite. Tempera-se com sal e pimenta.
Forra-se uma tarteira com a massa folhada. Cobre-se o fundo com as florezinhas de bróculos. Em cima distribui-se a mistura de bacon, cebola e salsichas. Cobre-se tudo com o prepardo de ovos e leva-se ao forno a cozer durante mais ou menos 40 a 45 minutos, até que metendo a ponta de uma faca no recheio este não a suje.
Serve-se acompanhada de salada e mais nada que já tem muitas calorias!

segunda-feira, setembro 04, 2006

Voltei!




O que era bom acabou-se!
Mas quem é que tem vontade de trabalhar com este calor? 38º!!!!! se bem que o meu local de trabalho tem ar condicionado, o ir até lá, sair para almoçar e à tarde voltar, debaixo deste forno é um horror. Depois o trabalho acumulou-se e a gente habituou-se a não fazer nada e quanto menos se faz, menos vontade se tem de fazer alguma coisa. Vencer esta inércia é terrível.
As minhas férias foram apenas praia com praia, comes e bebes. Não fiz nadinha de nadinha. Felizmente não aumentei de peso, nem sei como(?) e alambazei-me com guloseimas, daquelas que nunca como, tais como gelados na praia, dos engordativos ( sanduiche da Olá, fiquei viciada) e também me enchi, para refrescar, duns bons branquinhos geladinhos. Enfim recordações de férias.