Dália negra

Fui ver “Dália Negra”, a versão cinematográfica do romance homónimo que revelou ao mundo o talento de James Ellroy.
A história passa-se em 1947 quando aparece, num descampado, morta de forma brutal, Elizabeth Short uma aspirante a actriz, depois conhecida por dália negra, não só pelo seu cabelo preto, mas também porque usava uma dália negra a enfeitá-lo. O corpo estava de tal forma torturado que foram proibidas fotos aos jornalistas.Eestava cortado ao meio e a boca rasgada de orelha a orelha.
O caso foi entregue a 2 polícias amigos e ex-lutadores de boxe que partilham uma paixão pela mesma mulher a Kay Lake (Scarlett Johansson) e pela tentativa de solucionar o assassinato. O filme baseia-se essencialmente no relacionamento destes 2 polícias e as suas reacções à corrupção e decadência do submundo de Los Angeles.
Nunca foi encontrado o autor da morte de Betty Short e nos anos 1950 o caso foi encerrado, mas o filme apresenta uma solução, não sei se idêntica ao livro, pois não o li, mas um bocado dúbia…
Todo o filme é passado a sépia e branco, salvo alguns pequenos apontamento de cor, em especial o vermelho dos lábios da Scarlett Johansson e o sangue do colchão onde esteve possivelmente o corpo. Este sépia deve ter a ver com a data em que o filme é passado, 1947, mas eu não aprecio muito, quanto ao resto o saldo é positivo, apesar de ser um filme complicado.