terça-feira, julho 25, 2006

Codex 632


Acabei de ler o “Codex 632” de José Rodrigues dos Santos (2005) e gostei imenso. Acho mais interessante que o “Código Da Vinci”.
O autor do “Codex 632” assume, desde o início, que se trata apenas de um romance. As semelhanças com a realidade são pura coincidência.

Tudo gira á volta da investigação, do detective do romance, Tomás de Noronha, sobre o descobridor da América com base em documentos realmente existentes. E quais são as suas convicções? Que o Cristóvão Colombo que chegou à América não foi o genovês de origem modesta, originalmente tecelão da seda, de quem se tem falado. Como poderia, aliás, com essas origens casar com a nobre portuguesa Dona Filipa de Moniz Perestrelo? Que o tecelão genovês Cristóforo Colombo e o Almirante dos Mares Cristóbal Colón foram, assim, duas pessoas bem diferentes. Que o Almirante Cristóvão Colom ou Colón (que nunca assinou Colombo), o genro de Bartolomeu Perestrelo, seria um judeu de nacionalidade portuguesa que teria estado envolvido na conspiração da alta nobreza contra o Príncipe Perfeito, em conluio com os Reis Católicos, que levaria às condenações dos Duques de Bragança e de Viseu. Depois, dado o seu envolvimento lateral na conspiração e a sua posição acima de suspeita, teria sido incumbido de se pôr ao serviço dos Reis Católicos como “agente secreto” do Rei de Portugal, com uma missão que permitiria a D. João II consolidar a concretização do plano da Índia.
O autor junta ingredientes conhecidos e reais com raciocínios imaginosos que nos prendem á narrativa, que acompanha a vida e o drama de um historiador obstinado.

No mundo dos factos e da história, o mistério sobre as origens do descobridor da América continua e continuará.

1 Comments:

Blogger scarlett said...

fiquei com curiosidade... sera que tb vao fazer o filme? era giro, n era? o diogo infante a fazer de cristovao colombo...

6:34 da tarde  

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